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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A PATOLOGIA DO EGOÍSMO

"Quem agarrar-se à própria vida a perderá."
( Mateus 10:39 )

Existem pessoas que deixaram de acreditar nas outas há muito tempo.
Seus pais a desapontaram, seus amigos a decepcionaram e acharam que Deus tampouco as ajudou. Passaram a acreditar que quando
queremos que uma coisa seja feita temos que fazê-la sozinhos.
Este tipo encara as outras pessoas como adversários. É como se
estivessem competindo com todo mundo por causa de tudo, sempre
querendo ter certeza de que não serão enganadas. O problema é
que, mesmo quando conseguem evitar que os outros as enganem,
elas ainda se sentem logradas. Quando não temos com quem
compartilhar as coisas, a satisfação de conseguir o que queremos
não dura muito tempo.
Constroem um muro de defesas para garantir que ninguém
consigam se aproveitar delas. O que não percebem é que, além de
impedir que os outros entrem, esse muro as mantém presas do lado
de dentro. A verdade é que se ressentem de estar sozinhas. Ao
tentar evitar ser vítima dos outros, criam o próprio inferno.
Procuram se proteger desconfiando dos outros, querem curar suas
feridas permanecendo isoladas. Tem poucos amigos porque
sua atitude é muito defensiva diante das pessoas, e suas vida não
parece ter significado porque não acreditam em nada maior do
que nelas mesmas.
Agem como se estivessem absolutamente certa do que quer, e é
em geral inútil discutir com elas a respeito disso. Mas suas fachadas confiante e segura serve apenas para ocultar seu sofrimento. Estão tão ocupadas em se defender que não sobra energia para construir coisas melhores para a sua vida. O que não percebem
é que manter os outros à distância lhe dão uma falsa segurança,
mas a impedem de obter o que precisam para se sentirem completas.
Tanto do ponto de vista psicológico quanto do espiritual,
extraviaram-se e, sem a ajuda de outras pessoas, será incapaz de
encontrar o que realmente precisam.
O ponto inicial tanto da salvação quanto da saúde psicológica é reconhecer
que precisamos dos outros. Do ponto de vista espiritual,
necessitamos de um relacionamento com Deus para sermos
completos. De um ângulo psicológico, nossa saúde mental
depende da nossa capacidade de nos relacionarmos bem com os
outros. Se encararmos as outras pessoas como adversários dos
quais precisamos nos proteger, nos tornamos defensivos e
corremos o risco de prejudicar exatamente aquilo que estamos tão
arduamente tentando proteger.
Jesus ensinou que os seres humanos são seres essencialmente
de relação. Ele freqüentemente mencionava a importância da
nossa relação com Deus e com os outros. Para Jesus, a saúde
espiritual acontece quando os relacionamentos estão intactos, e o
pecado, quando eles estão rompidos.
Quando temos medo de que as nossas necessidades não serão
satisfeitas, nos envolvemos em atos impulsivos de
autopreservação ou em mecanismos de defesa para nos proteger.
Esses mecanismos infelizmente tornam-se psicopatologia que nos
separa não apenas das outras pessoas como também do nosso
verdadeiro eu. Jesus declarou que os seres humanos não podem
existir como ilhas; os psicólogos afirmam que não podemos ser
completos sem nos relacionarmos com os outros. Tanto o pecado
quanto a psicopatologia resultam de atos desesperados de
autopreservação que colocam o egoísmo no cerne dos nossos
problemas espirituais e psicológicos.
O pecado e fruto do egoísmo .

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Passado é uma História e o presente é uma dádiva!

É uma realidade,o passado é história e um memorial,mais também muitas vezes serve de inspiraçao para lembrar que vencemos momentos difícies e também que tivemos momentos inesquecíveis.
A bíblia diz que eu preciso trazer a memória aquilo que me dá esperança(Lm 3:21).
O que te dar esperança?Jesus Cristo se entregou em uma cruz por vc!Quer esperança maior?!Então o teu passado é a sua história de conquista,quando estiver precisando de fé,é só lembrar da entrega de Jesus,a vitória que teve na cruz e lembrar que ja venceu.
O nosso presente é o momento de conquistas em que as coisas acontecem,somos marcados no hoje,presente,o própio nome já diz,Deus quer nos entregar muitos presentes em nosso "presente".
"Senhor é nosso sol e escudo,o Senhor concede favor e honra;não recusa nenhum bem para os que vivem com integridade"Sl 84:11.

O Senhor nao recusa nada aos seus filhos,O nosso presente pode ser melhor quando "EU"entendo que meu Deus define o meu caminho.
O presente é o lugar da sua alegria,você vive com maior intensidade.O presente é unico tempo que se tem controle.
Você nao possui controle do seu passado ,o que passou,passou ;Você nao tem o controle do seu futuro,pois ele é um misterio que pertence somente a Deus.Se aprenderes a controlar seu presente nao terá problemas no futuro .
Suas sementes no presente abrem caminhos para o seu futuro,entao lance boas sementes e colha-as no futuro,pois o agora é uma dadiva de Deus.

Nathalia Barros .

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Jesus : Mestre dos Mestres


Ao chegarem com a mulher diante dele, a multidão ficou perplexa. Destilando ódio, comentaram que ela fora pega em flagrante adultério. E perguntaram qual era a sentença dele. Se dissesse “Que seja apedrejada”, ele livraria a sua pele, mas destruiria seu projeto transcendental, seu discurso e principalmente seu amor pelo ser humano, em especial pelas mulheres.
Se dissesse “Não a matem!”, ele e a mulher seriam imediatamente apedrejados, pois estariam indo contra a tradição daqueles radicais. Se os fariseus tivessem feito a mesma pergunta aos discípulos de Jesus, estes provavelmente teriam dito para mata-la. Assim se livrariam do risco de morrer.Qual foi a primeira resposta do Mestre diante desse grave incidente?
Se você pensou: “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!” , errou, essa foi a segunda resposta. A primeira foi não da resposta, foi o silencio. Só o silencio pode conter a sabedoria quando a vida está em risco. Nos primeiros 30 segundos de tensão cometemos os maiores erros de nossas vidas, ferimos quem mais amamos. Por isso, o silencio é a oração dos sábios. Para o Mestre dos Mestres, aquela mulher, ainda que desconhecida, pobre, esfolada, rejeitada publicamente e adultera, era mais importante do que todo o ouro do mundo, tão valiosa como a mais pura das mulheres. Era uma jóia raríssima, que tinha sonhos, expectativas, lágrimas, golpes de ousadia, enfim, uma historia fascinante, tão importante como a de qualquer mulher.
Valia a pena correr riscos para resgata-la.
Para o Mestre dos Mestres não havia um padrão para classificar as mulheres.
Todas eram igualmente belas, não importando a anatomia do seu corpo, não importando nem mesmo se erravam muito ou pouco.
Jesus precisava mudar a mente dos acusadores, mas nunca ninguém conseguiu mudar a mente de linchadores. O “eu” deles era vítima das janelas do ódios, não eram autores da sua história, queria ver sangue. O que fazer, então?Ao optar pelo silencio, Jesus optou por pensar antes de reagir. Ele escrevia na areia, porque escrevia no teatro da sua mente. Talvez dissesse para si mesmo: “Que homens são esses que não enxergam a riqueza dessa mulher? Por que querem que eu a julgue, se eu quero amá-la?
Por que, em vez de olhar para os erros dela, não olham para seus próprios erros?”
O silencio inquietante de Jesus deixou os acusadores perplexos, levando-os a diminuir a temperatura da raiva, da tensão, oxigenando a racionalidade deles. Num segundo momento, eles voltaram a perguntar o veredicto do Mestre. Então, finalmente, ele se levantou. Fitou os fariseus nos olhos, como se dissesse: “Matem a mulher! Todavia, antes de apedreja-la, mudem a base do julgamento, tenham a coragem de ser transparentes em enxergar as suas falhas, erros e contradições”. Esse era o sentido de suas palavras. “Quem não tem pecado atire a primeira pedra!”
Os fariseus receberam um choque de lucidez com as palavras de Jesus. Deixaram de ser vítimas do instinto de agressividade e passaram a gerenciar suas reações. O homo sapiens prevaleceu sobre o homo bios, a racionalidade voltou. O resultado é que eles saíram de cena. Jesus olhou para a mulher e fez uma delicada pergunta: “Mulher, onde estão seus acusadores?” O que ele quis dizer com essa pergunta e por que a fez? Em primeiro lugar, ele chamou a adultera de “mulher”, deu-lhe o status mais nobre, o de um ser humano. Ele não perguntou com quantos homens ela dormira. Para o Mestre dos Mestres, a pessoa que erra é mais importante do que seus próprios erros. Aquela mulher não era uma pecadora, mas um ser humano maravilhoso. Em segundo lugar, perguntou: “Onde estão os seus acusadores? Ninguém a acusou?” Ela respondeu: “Ninguém”. Ele reagiu: “Nem eu”.
Talvez ele fosse a única pessoa que tivesse condições de julga-la, mas não o fez. O homem que mais defendeu as mulheres não a julgou, mas compreendeu, não a excluiu, mas a abraçou.
As sociedades ocidentais são cristãs apenas no nome, pois desrespeitam os princípios fundamentais vividos por Jesus. Um deles é o respeito incondicional pelas mulheres!
O homem que mais defendeu as mulheres não parou por aí. Sua ultima frase indica o apogeu da sua humanidade, o patamar mais sublime da solidariedade. Ele disse para a mulher: “Vá e refaça seus caminhos”. Essa frase abala os alicerces da psiquiatria, da psicologia e da filosofia. Jesus tinha todos os motivos para dizer: “De hoje em diante, sua vida me pertence, você deve ser minha discípula”. Os políticos e autoridades usam seu poder para que as pessoas os aplaudam e gravitem em sua órbita. Mas Jesus, apesar do seu descomunal poder sobre a mulher, foi desprendido de qualquer interesse. “Vá e revise a sua historia, cuide-se. Mulher, você não me deve nada. Você é livre!” Jesus a despediu, mas ela não foi embora. E por que? Porque o amou. E, por ama-lo, o seguiu para sempre, inclusive até os pés da cruz, quando ele agonizava. Talvez essa mulher tenha sido Maria Madalena. A base fundamental da liberdade é a capacidade de escolha, e a capacidade de escolha só é plena quando temos liberdade de escolher o que amamos.