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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Apenas Três Palavras



Sentado à grande mesa, Deus abre o grande livro, o qual não têm palavras escritas. Não tem palavras porque não existem. Não existem palavras porque não são necessárias. Não há ouvidos para ouvi-las, nem olhos para lê-las. O Autor está sozinho.


E assim, Deus pega a grande pena e começa a escrever. Como um pintor mistura as suas tintas, e um escultor junta seus instrumentos, o Senhor reúne suas palavras.


São três palavras apenas. A partir delas, jorrarão um milhão de pensamentos. Mas a história dependerá dessas três palavras. Deus pega Sua pena e escreve a primeira: t-e-m-p-o.


O tempo não existia até que o Senhor o escrevesse. Ele mesmo é eterno, mas Sua história está contida no tempo. A história teria um primeiro nascer do sol, um primeiro movimento da areia. Um começo… e um fim. Um capítulo final. O Senhor já sabe tudo isso antes de escrevê-la.


Tempo. Uma unidade de medida do tamanho de um pé na trilha da eternidade.


Lenta e carinhosamente, o Autor escreve a segunda palavra. Um nome. A-d-ã-o.


Ao escrever, Deus o vê, o primeiro Adão. Então contempla os demais. Em mil épocas, em mil lugares, o Senhor vê todos eles. Cada Adão. Cada criança. Amados instantaneamente. Amados permanentemente. Para cada um Deus atribui um tempo. Para cada um designa um lugar. Sem acidentes. Sem coincidências. Simplesmente um plano.


Deus faz uma promessa àqueles que ainda não nasceram: Eu o farei à minha imagem. Você será como Eu. Sorrirá, criará. Viverá para sempre. E você escreverá.


E assim deve ser. Pois cada vida é um livro, não para ser lido; é uma história para ser escrita. Deus começa a história de cada vida, mas cada existência escreverá o seu próprio final.


Que liberdade perigosa. Teria sido tão mais seguro terminar a história para cada Adão. Preparar o roteiro para cada opção. Teria sido muito mais simples e muito mais seguro. Mas não teria sido amor. Amor só é amor se for escolhido. Assim, Deus decide dar a cada criança uma pena. “Escreva com cuidado”, sussurra.


Amorosa e deliberadamente, Deus escreve uma terceira palavra, já diante da dor: E-m-a-n-u-e-l.


A mais extraordinária mente do Universo imaginou o tempo. O mais confiável Juiz conferiu uma escolha a Adão. Mas foi o amor que deu o Emanuel, o Deus conosco.


Deus começou a Sua própria história.


A Palavra tornou-se carne. O Verbo também nasceria. Também seria humano. Também teria pés e mãos. Teria lágrimas e provações.E, o mais importante, também teria uma escolha. Emanuel faria uma escolha nas encruzilhadas da vida e da morte.


Deus conhece muito bem a importância dessa decisão. Faz uma pausa enquanto escreve a página de sua própria dor. Poderia parar. Até mesmo o Senhor tem uma escolha. Mas como pode um Criador não criar? Como pode um Escritor não escrever? E como pode o Amor não amar? Então escolhe a vida, ainda que isso signifique a morte, na esperança de que Seus filhos farão o mesmo.


E assim o Autor da vida completa a história. Crava o prego na carne e empurra a pedra para a porta do túmulo. Conhecedor da escolha que fará, e ciente da decisão que Adão tomará, Deus escreve: “FIM”. Então fecha o livro e anuncia o começo.


“Haja luz!”









(Extraído da obra Ouvindo Deus na Tormenta, de Max Lucado)



sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O Caminho do Amor


Amar é inicio de tudo. Quem ama esquece a história que ficou para trás por rejeitar tudo o que não foi amor. O amor é o inicio e não tem fim.

Sim, não há crueldade maior do que ser comparado. Ah, o amor não foi criado para ser comparado ou questionado! O amor deve ser vivido, e, vivido eternamente.

Não pense que um namoro começa quando o rapaz faz o pedido, ou vice versa. Um compromisso se estabelece quando ambos escolhem lançar sementes ao coração e com isso permitem que o amor crie raízes. E, por favor, que sejam profundas!

Eu escolho quem amo, mas com a paixão não é assim. Feliz é quem ama a pessoa pela qual se apaixonou.

O verdadeiro amor lança fora todo medo. As alegrias do amor são sempre proporcionais ao temor de um fracasso. Ame sem reservas!

Orem um pelo outro. Orem juntos, e separados. Se possível, desenvolva uma disciplina que envolva um horário, ou dias específicos. Fiquem sabendo que não há caminho ao outro a não ser a oração a Deus.

O amor é feito de dois atos que envolvem 3 pessoas: Deus, você e o outro. Sobretudo, que se faça a vontade de Deus em primeiro lugar, e, só depois a vontade de vocês.

Não menospreze os sonhos individuais do outro. Quem ama sonha com o sonho da pessoa amada, e juntos são capazes de ir à lugares que sempre sonharam juntos.

Quem julga amar alguém, deve ama-lo com suas qualidades e defeitos. Ora, pessoas são feitas disso. Qualquer outra forma é pura paixão, fogo de palha.

Como descobrir o caminho do amor?

“O amor nunca desiste. O amor se preocupa mais com os outros que consigo mesmo. O amor não quer o que não tem. O amor não é esnobe, não tem a mente soberba, não se impõe sobre o outro, não age na base do “eu primeiro”, não perde as estribeiras, não contabiliza o pecado do outro, não festeja quando o outro rasteja, tem prazer no desabrochar da verdade, tolera qualquer coisa. Confia sempre em Deus. Sempre procura o que é melhor. Nunca olha para trás, mas prossegue até o fim. O amor nunca morre.” (1 Cor. 13:4:8)


Não seja escravo do tempo; use-o a seu favor. Não há necessidade de vermos o coração do outro. Basta esperar até que a arvore frutifique. Pelo fruto, discernirão, a seu tempo, as arvores!

Por fim, Deus é responsável pelo querer e efetuar; portanto ouça a Sua voz. Saiba que o Senhor está escrevendo a sua própria história de amor, e, devo lhe assegurar: O final é feliz