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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

O que é a Fé e como vivem suas testemunhas ?


 A fé é a firme fundação das coisas que nós esperamos, e carrega em-si-mesma a prova das coisas que não se vêem... pois nela tais coisas preexistem a si mesmas como coisas.

Foi por meio da fé que os homens da antiguidade alcançaram bom testemunho para si mesmos diante de Deus.

Tudo aquilo de que nós nos apropriamos sem o auxílio dos sentidos é fé.

Por isso é que entendemos que todos os mundos foram criados pela Palavra de Deus, de modo que aquilo que chamamos de visível foi feito daquilo que não está disponível aos sentidos.

É a fé que estabelece a verdade das coisas diante de Deus.

Sabemos isso desde o princípio, pois foi pela fé que Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício que Caim. E foi também por meio da fé que Abel alcançou o testemunho de que era justo, pois a fé dava verdadeiro significado às suas oferendas.

Enfim, sem fé é impossível agradar a Deus. Deus tem que ser visto como Aquele que existe, e que é galardoador dos que o buscam. E isso só acontece se houver fé. Pois sem fé, quem esperaria galardão do que não existe? Ou ser premiado por alguém a quem não se vê?

Os maiores marcos da História Universal aconteceram por meio da fé. O mundo da antiguidade foi afogado nas águas do Dilúvio. Começou um novo mundo. Mas quem passou do antigo mundo para o novo o fez por meio da fé.

Assim foi que pela fé, Noé, divinamente avisado pela voz de Deus acerca das coisas que ainda não se viam como fato ou sequer como possibilidade, sendo temente a Deus, preparou uma arca para o salvamento da sua família. A fé que salvou a Noé foi a mesma que condenou o mundo antigo. Desse modo, o homem que passou de uma era para a outra e tornou-se herdeiro da justiça que preservou a humanidade obteve o seu próprio futuro e também o nosso, por meio da fé.

A fé se fez história. Foi por meio da fé que onde não havia nenhuma história para a percepção dos homens, Deus estava fazendo a História, a qual a história humana não reconhecia enquanto ela acontecia.

A História de Deus com os homens acontece primeiro no coração, onde é a residência da fé.

Foi pela fé que Abraão, um total desconhecido, sendo chamado por Deus, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança, e partiu sem saber para onde ia. Ninguém sabia dele senão somente Deus! Pela fé Abraão peregrinou pelo chão da terra como quem anda sobre a promessa; vivia como em terra alheia no chão que, pela fé, ele sabia que já era seu, sendo, ironicamente o dono daquilo que ainda não podia possuir; habitando em tendas com Isaque e Jacó, seus descendentes, e herdeiros com ele da mesma promessa... De fato, Abraão esperava a cidade que tem Fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é o próprio Deus.

Foi também pela fé que a própria Sara, sua mulher, recebeu a virtude de conceber um filho, mesmo que totalmente fora da idade. Isso porque ela creu que Aquele que lhe havia feito a promessa de gerar um filho era Deus fiel para cumprir o prometido.

A fé é pura ironia... Afinal, é de Abraão, um velho amortecido em sua potência masculina, que descenderam tantos filhos, em multidão como as estrelas do céu e como a areia inumerável que está na praia do mar!

A fé é a esperança que ousa declarar-se e viver com as conseqüências da confissão! Ela se contenta na certeza de que aquilo que ainda não se materializou ou se realizou, todavia, já é. Desse modo é que todos acerca dos quais falamos morreram na fé, sem terem, entretanto, alcançado a materialização histórica das promessas a eles feita por Deus. Eles, todavia, viram a realização das promessas com os olhos da fé, tendo acenado para elas mesmo que de longe, pois sabiam que nenhuma promessa se totaliza na Terra.

Eles, pois, viam-se e confessavam-se estrangeiros e peregrinos na Terra. Daí o tratarem a imaterialização plena do prometido, com tanta paz e serenidade: eles aguardavam a materialização de tudo nos ambientes onde a matéria é feita daquilo que não se corrompe. Isso porque quem age como um peregrino — um hebreu — demonstra estar buscando uma outra pátria. E esse tal só não anda direto para a sua pátria final por não se lembrar daquilo que já sabe. Pois se na verdade se lembrasse daquela pátria de onde saiu, voltaria para ela imediatamente.

Esta é a estranheza... Os homens mais cheios de fé e os mais esperançosos que já viveram na Terra não tinham aqui o fundamento de suas esperanças finais. Ao contrário, eles sempre desejaram uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Essa é a razão de Deus também não se envergonhar deles — e a prova disso está no fato de Ele se deixar chamar de Deus por eles e para eles. E ainda mais: o próprio Deus já lhes preparou uma cidade, visto que eles confiaram a Deus a construção de sua pousada eterna.

A fé é incompreensível... De que outro modo poderíamos olhar o drama paterno de Abraão sem nos escandalizarmos? Foi exclusivamente pela fé que Abraão, sendo provado por Deus, num convite à loucura e à violação de todos os seus instintos, ainda assim ofereceu Isaque, seu filho, ao próprio Deus! Sim! Ia mesmo oferecendo o seu único filho, aquele filho que era o objeto das promessas, e acerca de quem se havia dito: "Em Isaque será chamada a tua descendência..." Sim! Julgando que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar, levou-o para ser sacrificado.

Deus não o permitiu. Mas viu que no coração de Abraão, Isaque havia sido oferecido, e, portanto, era como se tivesse sido imolado e morrido. Daí foi que também, ainda que figuradamente, Abraão recobrou seu filho de dentro da própria morte, como na ressurreição dos mortos. A fé carrega em si a semente da ressurreição!

Pela fé Isaque abençoou seus filhos Jacó e a Esaú no tocante às coisas futuras, que se tornaram tão reais e efetivas que ainda hoje fazem parte de nosso presente.

A fé fala do futuro. Foi por essa razão de fé que Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou a Deus, inclinado sobre a extremidade do seu cajado. Ele andara pela fé; o cajado apenas se sustentara em razão da fé que levou Jacó a adorar a Deus pelo passado, pelo presente e pelo futuro.

A fé se projeta de tal modo como certeza e confiança para o futuro que, pela fé, José, bisneto de Abraão, estando próximo da morte, afirmou que os filhos de Israel sairiam do Egito num Êxodo. E em razão disto é que deu ordem acerca de seus próprios ossos, afirmando que desejava que fossem levados de volta para a terra da promessa.

A fé invade o ser humano de tal modo que ele fica possuído com a certeza do conhecimento dAquele fez as promessas. Daí ser também sempre acompanhada por maravilhas.

E não somente isso; a fé se mostra também como inexplicável desígnio. A vida de Moisés nos mostra isto. Ele era menino numa terra e numa hora em que todos os meninos de seu povo eram mortos ao nascer. Mas foi pela fé que os seus pais, logo após o seu nascimento, ao verem-no, decidiram escondê-lo. Ele mamou e viveu escondido por seus pais durante três meses, porque viram que ele era um menino formoso. A fé também se serve da formosura. Por isso, tomados de fé, os pais de Moisés não temeram e desobedeceram ao decreto do rei.

A fé tira o medo, pois foi pela fé que Moisés deixou o Egito, não temendo a ira do rei. Ele não temeu porque a fé o fez ver firmemente Aquele que é Invisível.

A fé promove confiança no amor de Deus. Foi por essa razão que pela fé Moisés celebrou a páscoa e a aspersão do sangue sobre as casas dos hebreus, para que o destruidor dos primogênitos não lhes tocasse, enquanto morriam todos os demais primogênitos na terra do Egito.

A fé vê caminhos onde não há caminhos. Por isso é que os israelitas atravessaram o Mar Vermelho como quem caminha por terra seca. Mas os egípcios tentaram imitá-los fazendo o mesmo caminho e foram afogados.

A fé não se preocupa com fraqueza, mas com certeza. Ou não lembram que foi pela fé que caíram os muros de Jericó, depois de rodeados por sete dias? Ou também não foi a fé que fez Raabe, a meretriz, decidir acolher em paz aos espias de Israel e se associar a eles, tendo sido desobediente e traidora aos olhos dos seus, mas justificada em fé junto com o povo de Deus?

E que mais direi? Me faltará o tempo se eu for contar de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas... Todos eles, por meio da fé, venceram reinos, praticaram o que sabiam ser a justiça, alcançaram promessas, fecharam a boca dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram forças, tornaram-se poderosos na guerra, puseram em fuga exércitos estrangeiros!

Houve mulheres que pela fé receberam de volta à vida, como Graça da Ressurreição, os seus queridos que estavam mortos!

A fé também não conhece adversativas e nem adversidades que sejam maiores do que ela. Por essa razão, enquanto uns venciam diante de Deus e dos homens, outros venciam em profunda solidão, sendo vistos em sua justiça e verdade somente pelos olhos de Deus.

Assim, uns foram torturados, não aceitando negociar seu próprio livramento violando qualquer condição de consciência, porque criam que haveriam de alcançar uma melhor ressurreição. Houve outros que experimentaram escárnios e açoites. E houve muitos que conheceram o interior frio e abandonado de cadeias e prisões!

E que dizer dos que foram apedrejados? E o que falar dos que foram terrivelmente tentados? Ou deveríamos mencionar os que foram serrados ao meio? Ou, quem sabe, os que morreram ao fio da espada? Ou deveríamos mencionar os que andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, aflitos e maltratados? Saiba-se isto: eles eram os homens dos quais o mundo não era digno! Lá iam eles, andando em fé, errantes pelos desertos e montes, e pelas covas e cavernas da terra! E o mundo não os via...

A fé, entretanto, não se basta a si mesma. Ela encontra sua abastança absoluta não em si mesma, mas fora de si mesma. Ela realiza o impossível, só não realiza o impossível de se satisfazer em si mesma. Por isso é que todos acerca dos quais falamos, embora tendo recebido bom testemunho pela fé que tiveram, contudo não alcançaram a materialização da promessa em sua época. E a razão é que Deus preparara algo muito melhor para nós, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.

A fé irmana a todos os seus filhos e os faz verem-se como irmãos, andando no mesmo caminho, vivendo vidas diferentes e em tempos diversos, mas os faz verem-se, acima de tudo, como sendo todos beneficiários do mesmo Deus e da mesma Graça; uns de um modo, outros de outro; uns sendo vistos, outros nem sendo percebidos; alguns recebendo galardão celeste enquanto conseguem vitórias entre os homens; outros, todavia, andando em profunda solidão, sem serem vistos por ninguém, mas sem desviarem-se do caminho, pois sabem que andam pela fé, e que nisto está sua justiça.

Assim diz o Senhor: O meu justo viverá pela fé, e se retroceder, nele não está o meu coração! Todavia, e que acerca dos que crêem Ele diz é: Vão indo de fé em fé, cada um deles aparece diante de mim e verão a minha face!

E assim, todos nós, com o rosto descoberto, seguimos caminhando em fé, vendo a Glória de Cristo — ainda que em meros reflexos —, e somos a cada dia transformados em Sua própria semelhança, sendo essa a incessante obra do Espírito Santo em nós!

Baseado em Hebreus 11

Paráfrase de Caio Fábio.

2003

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Lições da Vida de Jonas


"E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do SENHOR para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR."
As duas primeiras coisas que queremos ver aqui é que Deus escolheu e comissionou Seu pregador. Terceiro, Deus disse ao Seu pregador para clamar contra Nínive — isto é, proclamar a mensagem de arrependimento. A cidade de Nínive era a capital do Império Assírio e, naquele tempo, seus exércitos ameaçavam Israel. Os guerreiros assírios eram considerados os mais sanguinários e brutais e gostavam de inventar novas formas de torturar os prisioneiros. Freqüentemente, arrancavam a pele das pessoas ou as erguiam no ar espetadas no peito por uma grande lança. Talvez, pelo fato de conhecer a crueldade dos assírios, Jonas tenha relutado, pois seu próprio povo já tinha sofrido muito nas mãos deles.
Jonas fez o que muitos homens fizeram, discordando do chamado de Deus. "Deus deve estar brincando comigo! Eu quero é mais que Nínive seja mesmo destruída!" Assim, Jonas tentou fugir de Deus! Observe que ele desceu até a cidade portuária de Jope, para dali fugir para Társis — o destino mais remoto para onde ele poderia ir. É interessante observar quantas vezes encontramos na Bíblia a expressão que "alguém desceu para algum lugar" — quando está vivendo fora da vontade de Deus. "Descer ao Egito" é mencionado diversas vezes, pois o Egito é uma figura do mundo. Sansão desceu a Timna, etc. Os homens fogem de Deus por diversas razões: medo, fama, fortuna, fraqueza e, algumas vezes, por pura tolice — mas nunca fé! Jonas fugiu por causa do ódio pessoal contra aqueles a quem tinha sido enviado. Ele sabia que, se o povo de Nínive ouvisse a mensagem e se arrependesse, Deus os perdoaria e pouparia da destruição. No entanto, Jonas queria que todos eles fossem para o inferno! "Não, não, mil vezes não — que vão para o inferno, pois é o que merecem", era a atitude de Jonas. Mais tarde, após Deus persuadi-lo a ir (na verdade, a contragosto), Jonas acaba emburrado e pedindo que Deus o faça morrer. Seus sentimentos pessoais estavam tentando interferir com o modo de Deus agir. Aparentemente, Jonas não entendia, mas aos olhos de Deus ele não era melhor — não era mais justo — do que aqueles a quem odiava. Receio que hoje, muitos cristãos tenham a mesma falsa suposição. O apóstolo Paulo diz em Romanos 3:10: "Não há justo, nem um sequer". A palavra "sequer" inclui todos nós, salvos e perdidos da mesma forma. A única justiça que um cristão tem é justiça imputada — a de Jesus Cristo, que Ele nos dá. Sem que essa justiça seja atribuída a nós, ninguém poderia ir aos céus. A partir disso, podemos ver que a atitude de Jonas era completamente errada e nenhum de nós deve pensar de si mesmo mais do que convém. [Romanos 12:3].
Jonas está determinado a fugir da ordem de Deus, mas Deus está infinitamente mais determinado a fazê-lo obedecer. Disputar quem tem a vontade mais forte com Deus não é uma competição justa! Jonas poderia ter sido interrompido em qualquer ponto em sua viagem para Jope, mas Deus permitiu que ele comprasse a passagem e embarcasse no navio fenício que ia para Társis. Exausto da caminhada, Jonas entra no porão do navio e adormece. Enquanto ele está dormindo, Deus prepara uma grande tempestade no mar — na verdade uma tormenta tão grande que os marinheiros ficam apavorados e o capitão acorda Jonas e pede que ele ore ao seu Deus! A tripulação começa a lançar a sorte (diríamos hoje, "tirar palitinhos") para determinar por causa de quem sobreveio todo aquele mal. Jonas é identificado como o culpado, e eles o interrogam para saber o motivo de todo aquele problema. Jonas admite que estava desobedecendo ao seu Deus — fugindo da sua presença — e os marinheiros ficam revoltados com a atitude dele. Eles então perguntam o que podem fazer para reverter a situação e fazer a tempestade passar. Acho que a resposta de Jonas os pegou de surpresa, pois ele lhes disse que deveriam lançá-lo ao mar! Bem, mesmo aqueles marinheiros pagãos não eram homens sem coração, de modo que relutaram e procuraram de todas as formas levar o navio de volta a terra. Quando reconheceram que seus esforços eram vãos, pois a tempestade ficava cada vez pior, eles acabam orando ao Deus de Jonas — pedindo que Ele os poupasse e os perdoasse pelo que precisariam fazer! Quando tudo o mais não funciona, lance o profeta ao mar — e assim eles fizeram! Quando a tempestade parou miraculosamente, ficaram tão impressionados que adoraram ao Deus de Jonas, ofereceram sacrifícios e fizeram os votos normais que os homens fazem quando passam por esse tipo de experiência emocional. (E logo esquecem tudo.) Seria fácil espiritualizar suas ações e compará-las à salvação, mas isso é altamente improvável.
O próximo evento então tem sido criticado, ridicularizado e declarado como impossível — mas o próprio Jesus Cristo citou essa "história do peixe" como sendo representativa da sua própria morte, sepultamento e ressurreição. Começando no verso 17 do capítulo 1, lemos o seguinte:
"Preparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe."
O verso 1 do capítulo 2 continua:
"E orou Jonas ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe. E disse: Na minha angústia clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do inferno gritei, e tu ouviste a minha voz. Porque tu me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado por cima de mim. E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a ver o teu santo templo. As águas me cercaram até à alma, o abismo me rodeou, e as algas se enrolaram na minha cabeça. Eu desci até aos fundamentos dos montes; a terra me encerrou para sempre com os seus ferrolhos; mas tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó SENHOR meu Deus. Quando desfalecia em mim a minha alma, lembrei-me do SENHOR; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo. Os que observam as falsas vaidades deixam a sua misericórdia. Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento; o que votei pagarei. Do SENHOR vem a salvação. Falou, pois, o SENHOR ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra seca." [Jonas 2:1-10].

A primeira coisa que precisamos ver é que Deus preparou um peixe para engolir Jonas! É possível que esse peixe tenha sido uma baleia ou um tubarão-baleia — ambos podem engolir um homem adulto. Existe o registro de uma baleia que destruiu um pequeno barco de onde os pescadores estavam tentando atingi-la com um arpão, mas que foi pega horas depois. Pelo menos um dos homens estava desaparecido do barco que fora atingido, e era tido como morto afogado. No entanto, quando abriram a barriga da baleia, lá estava o marinheiro desaparecido! Ele estava todo branco, devido aos ácidos no estômago da baleia e ficou insano por vários dias, mas estava vivo e posteriormente recuperou os sentidos! Esse é um incidente interessante e mostra que um homem pode sobreviver por certo tempo dentro do ventre de uma criatura marinha. No entanto, eu creio, ao contrário da noção popular, que Jonas de fato morreu! Observe no verso 6 do nosso texto que ele diz "contudo, fizeste subir da sepultura a minha vida" e as palavras poéticas de Jonas parecem pintar um quadro de morte, sepultamento e depois de ressurreição. Também acredito que o fato de o Senhor Jesus ter usado Jonas como uma ilustração da sua própria morte, sepultamento e ressurreição, permite essa interpretação. Mas, seja lá o que tenha ocorrido, após três dias e três noites no ventre do peixe, Jonas foi vomitado sem cerimônia em uma praia. Falemos sobre como endireitar um pregador. Primeiro, Deus matriculou Jonas na "Universidade da Baleia". A oração de Jonas quando estava no ventre do peixe foi sua dissertação de doutorado. Após Deus transformar o coração de Jonas, este finalmente pegou a estrada para Nínive!
Certa vez, um fazendeiro vendeu uma mula para seu vizinho e após certo tempo, o comprador trouxe a mula de volta reclamando que não conseguia arar com ela, pois simplesmente não o obedecia! "Ah, desculpe, esqueci totalmente de lhe dizer", disse o antigo dono, apanhando uma vara que estava caída no chão, e batendo depois na cabeça da mula! Imediatamente, a mula passou a obedecer cada ordem que recebia. A explicação é que "algumas vezes, temos de chamar a atenção da mula!" Jonas estava se comportando como uma mula, pois sabia o que precisava fazer, mas não estava disposto a fazê-lo, até Deus chamar sua atenção.
Em seguida, lemos nos versos 1 e 2 do capítulo 3:
"E veio a palavra do SENHOR segunda vez a Jonas, dizendo: Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a mensagem que eu te digo."
Jonas recebe sua ordem para marchar novamente. Você não fica contente em ver que nosso Deus sempre concede uma "segunda chance"? Eu fico! Se nossa salvação dependesse da nossa imediata e total obediência, nenhum de nós entraria nos céus. Observe também que Deus não lhe permitiu pregar aquilo que "estava em seu coração" — sem dúvida um sermão no qual ele pediria que Deus não tivesse misericórdia e que destruísse a todos. Não, Deus lhe dá instruções explícitas para pregar exatamente a mensagem que Ele vai lhe dar — não a resenha de um livro, nem sua própria opinião, não o que sua mãe ou os diáconos lhe pediram para pregar. Nem mesmo o que ele quer pregar da Palavra de Deus, mas estritamente a mensagem dada por Deus. "Mas Deus, se eu pregar sobre isto, as pessoas ficarão aborrecidas e não voltarão mais!" Louvado seja o Senhor! Essa "espada de dois gumes" divide e, se vier a ofender alguém, que assim seja! Muitos (talvez a maioria) dos pregadores têm essa idéia que sua principal responsabilidade é com a popularidade, para que o número de pessoas na congregação seja bom. Deus não está impressionado com popularidade ou com os números. Aqueles que deixam de declarar todo o desígnio de Deus estão no caminho de Jope, percebam ou não, e estão cometendo um grande erro. É muito mais fácil pregar sobre o amor de Deus e sobre o fruto do espírito do que "tosquiar as ovelhas", falando sobre os pecados da carne, mas algumas vezes Deus insiste que façamos nosso trabalho de redarguir, repreender e exortar! [2 Timóteo 4] Se houve um tempo na história desta nação quando o arrependimento e o reavivamento são desesperadamente necessários, esse tempo é agora! Somos uma civilização decadente e paganizada, a despeito de todas as afirmações em contrário, e qualquer idiota pode discernir a rápida deterioração da nossa fibra moral e espiritual. Nossos adolescentes estão se matando uns aos outros, nosso governo está falido moralmente — mas os analistas com óculos de lentes cor-de-rosa insistem que tudo está bem, pois a economia continua prosperando. Que Deus nos ajude!"Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos." [Jeremias 8:20].
Vejamos que mensagem Deus deu a Jonas para pregar. Era uma mensagem de 30 a 45 minutos de duração, com rimas para dar maior ênfase e terminava com um poema. Certo? Não, ela consistia de apenas sete ou oito palavras na nossa tradução portuguesa e foi "pregada" por um homem que certamente não tinha no seu coração aquilo que estava dizendo. Ele foi forçado a pregar aquela mensagem. Na nossa mente, podemos imaginar Jonas entrando na grande cidade, olhando temerosamente para os lados, esperando a qualquer momento ser reconhecido como judeu e atacado — somente seu medo excedia seu ódio por aquele povo. Após caminhar aproximadamente um terço da distância, percorrendo a grande cidade, ele tomou coragem e começou a clamar: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida." Você pode imaginar alguns dos comentários que uma mensagem como essa receberia em nosso país hoje? "Rapaz, que sermão sem graça! É curto demais, não tem assunto nem estilo! Ouvi-lo é uma perda de tempo!" No entanto, aqueles que fizessem esses comentários estariam deixando de reconhecer o aspecto sobrenatural da mensagem. Era a Palavra de Deus para Nínive e para o Império Assírio, e a Palavra de Deus nunca volta vazia, ela sempre realiza seu trabalho! Nós, pregadores, precisamos nos preocupar mais com o que Deus diz, em vez de como moveremos o coração dos homens. Um pregador amigo meu sempre faz o comentário que não podemos nem mesmo criar ansiedade na mente dos nossos ouvintes.
Jonas continuou percorrendo aquela grande cidade proclamando a simples mensagem de arrependimento e o resultado foi sem paralelos em toda a história humana! A Palavra de Deus diz que do maior (o rei) até o menor, os ninivitas creram na mensagem pregada por Jonas, arrependeram-se da sua impiedade e humilharam-se diante de Deus! Por causa do arrependimento genuíno deles, Deus reteve sua mão de julgamento até um tempo posterior. A história registra que muitos anos mais tarde, os ninivitas voltaram aos seus caminhos pecaminosos e Deus acabou destruindo o império assírio, mas isto mostra o que Deus pode fazer nos corações dos homens. Mesmo nas mãos de um indivíduo relutante e sem entusiasmo, a mensagem de Deus alcançou o resultado desejado. Por outro lado, a Palavra de Deus pregada pelo mais eloquente e dinâmico pregador do mundo não alcança nada similar, se o Espírito Santo não atuar. A pregação sem o poder pode e, rotineiramente, enche os bancos das igrejas e os gazofilácios de ofertas, mas o Tribunal de Contas de Cristo é que será o padrão de avaliação — não o sucesso relativo conforme visto pelo homem.
Finalmente, no capítulo 4, vemos Jonas fora de Nínive, olhando para a cidade e achando que aquela demonstração de conversão fosse apenas fingimento da parte dos ninivitas. Talvez Deus descubra que eles estão apenas fingindo e os destrua. Apesar de ter testemunhado um tremendo milagre, a raiva de Jonas por aquele povo continuava a ofuscar qualquer vestígio de compaixão. Agora que seus piores temores se concretizaram e Deus realmente poupara aquele povo, Jonas fica irado! No entanto, Deus trata esse pregador petulante como se fosse uma criança. Começando no verso 1 do capítulo 4, temos:
"Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado. E orou ao SENHOR, e disse: Ah! SENHOR! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal. Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver. E disse o SENHOR: Fazes bem que assim te ires? Então Jonas saiu da cidade, e sentou-se ao oriente dela; e ali fez uma cabana, e sentou-se debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria à cidade. E fez o SENHOR Deus nascer uma aboboreira, e ela subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa da aboboreira. Mas Deus enviou um verme, no dia seguinte ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se secou. E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas; e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver. Então disse Deus a Jonas: Fazes bem que assim te ires por causa da aboboreira? E ele disse: Faço bem que me revolte até à morte. E disse o SENHOR: Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?" [Jonas 4:1-11].
Jonas está agindo como uma criança teimosa, de modo que Deus o trata da forma apropriada! Quase podemos ouvir Deus usando "linguagem infantil" em suas respostas a Jonas — "Pobrezinho, está magoado comigo? Venha, sente-se aqui debaixo da sombra desta planta. Epa, o verme malvado comeu a planta e o sol e o vento quente estão fazendo meu menino desmaiar?" Esta maneira condescendente tem o objetivo de deixar Jonas constrangido por sua atitude infantil e, ao mesmo tempo, mostrar-lhe a grandeza da graça de Deus para um povo que não merecia Sua misericórdia. O ódio de Jonas pelos ninivitas era compreensível, considerando-se toda a maldade que eles perpetraram, mas e as 120.000 pessoas, sem mencionar os animais, que sofreriam se Deus destruísse a cidade? Nossa velha, caída e depravada natureza humana raramente vê o "quadro grande", pois somos egoístas e queremos que tudo seja feito da nossa maneira. Deus não devia explicações a Jonas, mas graciosa e pacientemente explicou Sua vontade soberana a ele. Sim, Deus preparou um pregador, providenciou um grande peixe, uma planta, um verme e um vento quente para realizar sua boa e perfeita vontade. O peixe era tudo o que era necessário para que o trabalho do pregador fosse realizado — a planta, o verme e o vento foram para a instrução de Jonas!
Texto do Pr. Ron Riffe .

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A intervenção de Deus em nossos planos




"Como estou começando o ano de 20011?
Como estou elaborando meus projetos, em cima de que fundamentos, que necessidades ?!
Será que estou olhando só pra mim mesmo, em cima das minhas ambições, pra minha ganância, pro meu egoísmo, pro meu eu ?
Seu eu estiver fazendo isso a palavra de Deus pra mim é uma só: "- Você é Louco ! Você é Louco! Você não terminará bem, acorda enquanto há tempo !"
As bençãos de Deus está em terminar bem.
Só Deus pode fazer isso acontecer, reverter as situações pra que nós venhamos a ter esperanças, e isso só acontece quando começamos nossos projetos em cima das necessidades legitimas, motivações corretas, desejos corretos. Temos aí um ano diante de nós, voce tem um ano diante de voce! Você preparou seus projetos e se voce ainda não os preparou, como voce tem os preparados?! Quais são os seus desejos, quais são suas idéias? O que voce tem pensado pra frente ? Porque voce tem pensado isso, o que você quer ?
Deus só vai colocar a mão, só vai abençoar, aqueles projetos que começaram da maneira certa, aqueles projetos que começaram do jeito certo, com necessidades legitimas !"


Meus queridos postei esse vídeo, porque há um tempo penso nesse assunto, e o Pr. Gustavo falou muito bem a respeito dos nossos planos para esse ano de 2011, que Deus te abençoe ao ver esse video, assim como Ele me abençoou !

Amém.

domingo, 23 de janeiro de 2011

O Justo viverá pela Fé



Ora a fé, é a certeza das coisas que se esperam e a convicção das coisas que não se vê!” (Hb.11:1)

Todo homem precisa ter fé em algo ou em alguém.
Quando éramos crianças, suspirávamos com o futuro, sonhávamos com o impossível e parecia que nada podia nos deter.
Fazíamos escolhas facilmente, e poderíamos fazer varias escolhas numa semana e isso não importava, o futuro estava adiante, não havia o porquê de temer.
Falo isso com muita sinceridade, sem nostalgia, nós éramos mais LIVRES!
Isso não significa que fazíamos parte de um sonho brasileiro ou que isso nunca tenha passado de um sonho, digo que isso era real, era palpável, muitos enfrentaram problemas desde cedo, tiveram que lidar com a separação dos pais, ou até com o abandono, mas nenhuma dessas dificuldades ofuscavam o menino de sonhar, de planejar a carreira, de determinar uma idade para casar ou qual seria o nome do filho.
A fé é a convicção das coisas que não se vêem, é sonhar com a certeza e ver o sonho se tornar em realidade. Partinho desse pressuposto posso dizer, sem nenhuma duvida, que quando éramos crianças, tínhamos mais FÉ.
E por quê?
Porque com olhos da maturidade, tivemos a consciência do que é o pecado, estar nu,o conhecimento do bem e do mal,o entendimento do que é ser limitado, a sensação da dor e do trabalho pesado.(Gên. 1: 16-19)
Deixamos de ser crianças, tínhamos passaporte gratuito pro céu e agora precisamos trabalhar para conquistá-lo, embora a salvação seja um presente enviado por Deus, sem mérito humano algum(mas Ai de nós se não tentarmos fazer por merecer) ,tudo de Graça, só precisamos ter fé. E pra ter fé, é necessário buscar a criança do passado e transformá-la no homem do presente.
Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele exista e,que recompensa aqueles que O buscam!(Hb.11:6)
Só pela fé  poderemos ser canais de bênçãos poderosos, com ela poderemos transpor montanhas e lançá-las ao rio, poderemos abençoar poderosamente as pessoas.
E como ter fé?
A fé é pelo ouvir, e ouvir pela palavra de Cristo.(Rom. 10:17)
Precisamos buscar a voz de Deus, me espanta ver muitos crentes que nunca buscaram essa voz. Pessoas que não lêem suas bíblias, que não prestam atenção as mensagens de seus líderes, que nunca oraram incessantemente pela voz de Deus,lembrem-se que o justo viverá da fé.

Querido, busque a voz do Senhor!

Creia que sua família será salva, creia que Deus possui um caminho para você, Ele tem um começo, meio e fim, creia que o doente pode ser curado, que o Espírito santo pode ser derramado sobre qualquer povo, língua ou nação e Deus pode quebrar e fazer de novo qualquer vaso, não há nada impossível a Ele.
Estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo,vivemos ausentes do Senhor, na verdade andamos pela fé nessa terra e não por vista dos homens.
Mas temos a confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor todos os dias de nossas vidas. (2 Cor. 5:6-8)

Amém !


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Caminho



“ Qual é o homem que teme ao SENHOR? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.”
(Salmos 25:12 )


Aquele hebreu, descendente de Noé, filho de Terá, não esperava ouvir a voz de Deus, não esperava que Deus dissesse: - Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engranderecei o teu nome, e tu serás uma bênção. (Gênesis 12:1-2)
 Deus amava Abrão, o amava como ele era, mas queria mudar a sua vida.

Desde pequeno, Abrão compreendia que os homens da terra haviam se corrompido com a idolatria, mas ele amava ao Senhor.
E em Harã, Deus fez uma das maiores promessas da bíblia. Deus mudou a trajetória da vida de Abrão, mudou seu nome, e tornou o pastor de ovelhas num pai de muitas nações!
Abrão estava acostumado com a sua vida, embora tivesse que lidar com o fato de seus pais adorarem outros deuses, e a sua mulher, Sarai, fosse estéril.

 Harã era uma cidade prospera, e talvez tenha motivado Abrão de fixar a sua família ali, ora Abrão era benção onde estivesse, mas Deus queria que ele saísse daquela terra.
Às vezes temos que deixar o conforto de casa, da mordomia dos parentes, da companhia dos amigos, e perguntamos:- Porque Deus? Porque comigo? Isso se deve ao fato de estarmos confusos, sem saber qual rumo tomaremos, ou qual será o nosso fim. Temos que ter fé! O Diabo tem tentando lançar confusão sobre a vida dos filhos de Deus.
"Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos." (1cor. 14:33)

Siga confiante, pois a vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça DEle não irá protegê-lo.

Todavia, é provável que devido à profecia proferida por Noé, quando castigou a Cam dizendo que Canaã seria escravo de Sem, existisse a idéia de que Abraão deveria seguir em direção à Canaã (Gen 9:25-27), e ali ele deve ter ficado.

O tempo passava, Abrão era abençoado em tudo que fazia, mas ainda não possuía filhos e aquilo o entristecia então o Senhor o levou para fora, e disse: 
“- Olha agora para o céu, e conta as estrelas, se as podes contar; e acrescentou-lhe: Assim será a tua descendência.” (Gen. 15:4-5)

Eu imagino quão maravilhoso foi ter ouvido isso de Deus, Ele acalmou o coração de Abrão naquela noite e trouxe a sua memória aquilo que trazia esperança !
Saiba que você não precisa inventar um caminho, Deus já tem um caminho para você.
Deus vê todas as coisas, e não há nada que esteja oculto aos olhos DEle, a misericórdia e a benevolência do Pai te alcançarão como alcançou Abrão!
Em sua jornada, Abraão enfrentou muitos desafios, mas não deixou de crer que Deus tinha uma promessa em sua vida.
Sabe, a vida da gente não é fácil, embora achemos que um dia os
problemas acabarão, mas isso não acontecerá...
Não enquanto estivermos vivendo essa vida(terrena) e muitas vezes tomamos decisões a partir dos nossos problemas agindo pelas nossas próprias forças.
As vezes tomamos caminhos errados, ou achamos que poderíamos criar nossos próprios caminhos, mas isso não é verdade, toda vez que tentamos fazer isso saímos da vontade de Deus.E precisamos decidir viver essa vontade, e tomar as decisões a partir das promessas que Ele tem preparado para nós !
“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Coríntios 2.9)

 Deus sempre está no controle, Ele o ensinará no caminho que deve escolher.
A vontade Dele é boa e perfeita, por mais difícil que seja nossas vidas, eu não troco ela por nenhuma outra. Porque eu sei que no final de todo esse sofrimento vai valer a pena ter lutado. Maior é o que está em nós do que o que está no mundo!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Deus sempre acerta


" E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada." (Tg. 1:5)

Certa vez, passei por um momento confuso, e não sabia o que fazer. Procurei logo um amigo, desses “amigão” que todo mundo tem na vida.

Os amigos são pessoas interessantes, na verdade são muito interessantes!

Digo isso porque escolhemos amigos a partir do que somos, ou pelo menos, do que achamos que somos. Ninguém escolhe amigo por ser diferente, e uma grande qualidade esta aí, podemos nos conhecer e reconhecer através dos amigos, o que no começo é maravilhoso, depois se torna um tédio. Pois descobrimos que não somos tão legais assim, mas ainda podemos colocar essa culpa neles!

Então esse meu amigão ouviu e ouviu, e até viu! E me deu a solução pro meu problema.
Ora, não preciso dizer que a solução dele também era a minha solução, só que precisava ouvi-la numa outra voz. Patético isso, não?!

Salomão disse que na multidão de conselhos se acha a sabedoria.(Prov. 11:14)

Se nós escolhemos amigos parecidos conosco e se deles saem soluções que não surpreendem, porque achamos a sabedoria na multidão de conselhos dos outros?
Será que a sabedoria está em nós esse tempo todo, e não temos a coragem ou a confiança para usá-la a nosso favor?

Talvez não saibamos se somos sábios, mas um homem sábio sabe distinguir um bom conselho de um ruim.
Ninguém pode impor-lhe uma conclusão, geralmente a maioria que faz esse tipo de coisa é levada pelas experiências que tiveram no passado ou levam em comparação ao que se acredita que é perfeito.

Ora, não existe perfeição do outro para você, existe a perfeição que o ser cria para si mesmo. Porque aquilo que eu acho perfeito, não é para você e vice-versa.
Estamos rodeados de “achismos”. Sempre começa assim, você conta sobre algo que estar vivendo para o amigo,( embora você não reproduza fielmente o fato e nem saiba da complexidade dele) esse sente, quase, uma obrigação de dar-lhe uma conclusão sobre o fato. Pronto ! Está dada a conclusão final, talvez você nem concorde com ele, mas irá guardá-la na sua mente.

Aí num belo dia, vemos a oportunidade perfeita para descarregar a tal conclusão, essa mesmo que achamos que é tão importante e tão verdadeira, ou seja, acabamos fazendo uma tempestade num copo d’água, ou tomamos um copo d’água numa tempestade.
De um jeito ou do outro acabamos metendo os pés pelas mãos, acabamos falando demais ou de menos, e pior, acabamos magoando quem mais nos ama .
Por isso, não deixe ser levado pela “verdade” que as pessoas acham de você, só acredite na verdade que Deus sabe de você, e viva aquilo que se quer viver .
A maioria das regrinhas dadas pelas pessoas são falíveis e pessimistas, são carregadas de fardos pesados que não precisamos carregar.

Nós seres humanos somos egoístas, mesquinhos e pequenos, sempre erramos !
O que diria o amigo de Deus, quando Ele lhe contasse sobre o grande amor que tem sobre nós? O que diria esse amigo quando soubesse que Deus investiria seu amor e daria o seu Único filho por nós ?!


Ele iria dizer que é um acerto ou erro de Deus ?